A Árvore da Vida por Terrence Malick, não é um filme fácil de ver, não é um filme fácil de
entender.
Tal como o processo de ser..
É um filme que nos reflete como um espelho, um
espelho revelador. Duro, ao confrontar-nos magistralmente com os arquétipos do
nosso inconsciente coletivo, com a (para nós aparente) conflitualidade das
forças mais básicas que nos habitam, desde as forças materializadas da natureza, até
à interior ânsia (nem sempre consciente) da alma, buscando a graça da guia para
o encontro da completude na luz do espírito. Essa luz que sempre brilha nas
belíssimas imagens acompanhadas pelas cores alquimicas do vermelho e do
preto.
Enquanto o vi, sempre me veio ao pensamento que
poderia ter como subtítulo A Alquimia da Vida. É de fato essa Alquimia
Interior, essa viagem na busca de quem somos, que pela primeira vez encontrei
refletida de forma tão bela no fluir de um filme: deste
extraordinário filme.
Remeteu-me para este livro que escrevi, uma alegoria da busca de ser no "Reino da Consciolandia", ao fazer-me lembrar o "Sr Al Quimista da 2ª cave".... bem como todos os outros habitantes dos "Edifícios de Ser" onde vivem as famílias dos "Todos Nós"...
Remeteu-me para este livro que escrevi, uma alegoria da busca de ser no "Reino da Consciolandia", ao fazer-me lembrar o "Sr Al Quimista da 2ª cave".... bem como todos os outros habitantes dos "Edifícios de Ser" onde vivem as famílias dos "Todos Nós"...
Aconselho vivamente este filme, bem como a consulta do único e excelente comentário sobre ele que vale a pena ler (todos os outros que vi revelam uma total incapacidade de compreensão desta obra; quase diria desta "opus"). Aqui deixo ao autor ou autora desse blog Pensar a Realidade, o
meu apreço, admiração e agradecimento tanto pelo seu texto que tão bem nos conduz a uma mais vasta e profunda compreensão do filme, como pela
generosidade da sua partilha.
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