julho 18, 2007

Citando

O AVATĀRA, de Maria Ferreira da Silva, Colecção «Missão Lusa»,Publicações Maytreia

“ Meu Deus, como é lúcida a Tua Mente e doce a Tua Inteligência!”
“ Na meditação, comecei por sentir um desanuviamento no meu chakra (5) frontal e em seguida fez-se uma abertura onde via círculos de cor rosa e dourada. Minha mente dirigiu-se então à Mente de Deus e recebi num feixe de Luz a Sua Inteligência e Amor. Estive muito tempo neste Oceano de clareza mental, em que o Poder de Deus estava em mim e eu era Ele. Senti que foi aberto um canal entre os meus chakras frontal e coronário e a Mente de Deus”.
São como estas, muitas as páginas do meu diário em que tento perpetuar e exprimir por palavras a minha vivência na Divindade. Elas não são para indicar às pessoas qual é o caminho, mas para tentar que compreendam que cada um tem de tornar-se esse caminho e que as religiões, e as filosofias, são um meio e não um fim, pois a Verdade encontra-se dentro de cada ser e não pode haver restrições mentais de espécie alguma na vivência em Deus. Nesta até os conceitos religiosos ficam ultrapassados, pois é uma busca e realização puramente pessoal para cada indivíduo. A libertação reside nesta compreensão, isto é; não há conceitos ou padrões estabelecidos para a vida espiritual e iniciática que só limitam, pois fazem parte da ilusão humana. Chegar a Deus é difícil quando nos condicionamos pelo pensamento dos outros e, principalmente, quando os temos como certos e como verdade absoluta.
“ Hoje compreendi, quando em fusão mais profunda com Deus, como para estarmos N’Ele precisamos de nos libertar de todos os conceitos criados pelos homens, quer sejam ou não iluminados, e que cada um tem de compreender por si o que é Deus e vivê-Lo”.